📌 Onde estou investindo e por quê: análise pessoal em tempos de juros altos e dívida crescente
Publicado em www.correndopracertar.com
Antes de mais nada, quero deixar claro que esse texto não é uma recomendação de investimento. O conteúdo a seguir reflete a forma como eu organizo minha própria carteira, com base na minha leitura do cenário econômico e nos objetivos que tracei pra mim. Cada um deve conhecer seu perfil e estudar suas decisões com calma e critério.
Dito isso, vamos ao que interessa: em tempos de Selic elevada e aumento da dívida pública, como tenho estruturado meus aportes?
🌍 O cenário macroeconômico
A combinação de juros altos com incertezas fiscais exige mais racionalidade nas escolhas. Com a Selic ainda acima dos dois dígitos e a dívida pública pressionando a política monetária, percebo duas grandes oportunidades:
- Renda fixa atraente, para preservar capital com bons retornos;
- Ações de empresas resilientes, que pagam bons dividendos e têm fundamentos sólidos.
Dentro da renda variável, priorizo setores que considero estratégicos e relativamente mais estáveis, mesmo sob turbulência econômica. A seguir, compartilho como isso se reflete em minha carteira.
🏦 Bancos
O setor bancário está entre os meus favoritos no momento. Apesar de sofrer com inadimplência em períodos de juros altos, os grandes bancos continuam com lucros consistentes e boa distribuição de dividendos.
- Instituições como Itaú, Banco do Brasil e BTG Pactual têm demonstrado resiliência.
- Valorizo o fato de serem grandes, diversificados e com tecnologia embarcada no modelo de negócios.
- Também gosto de bancões em momentos como esse porque, mesmo em cenário adverso, eles lucram com o próprio spread bancário.
⚡ Energia
O setor elétrico é um dos pilares da minha carteira. Ele une dois atributos que valorizo: previsibilidade de receita e pagamento regular de proventos.
- Empresas como Engie, Taesa e CPFL Energia estão entre minhas favoritas.
- São empresas com contratos de longo prazo, muitas vezes reajustados pela inflação.
- Além disso, mesmo em cenários de retração econômica, a demanda por energia segue estável.
Energia, na minha visão, oferece um “porto seguro” dentro da renda variável.
🛡️ Seguros
Pouco comentado, mas muito estratégico: o setor de seguros.
- Gosto especialmente de empresas como Porto e BB Seguridade.
- São companhias com excelente gestão de riscos e bom histórico de distribuição de lucros.
- O setor tende a ter performance interessante com juros altos, já que as seguradoras aplicam suas reservas em ativos de renda fixa.
Vejo esse setor como um blindado macroeconômico silencioso, que cresce com disciplina.
💧 Saneamento
Outro setor que analiso com atenção é o de saneamento básico. Apesar de ser um segmento ainda muito dependente do ambiente político e regulatório, enxergo boas oportunidades de longo prazo.
- Tenho posição em Sabesp e acompanho de perto a Copasa, ambas com operação estável e foco no serviço essencial.
- Além de oferecerem previsibilidade, são empresas que, se bem geridas, conseguem manter bom payout mesmo em anos difíceis.
Com os avanços em concessões e marcos regulatórios, espero que o setor continue ganhando eficiência e transparência.
📶 Telecomunicações
Por fim, mas não menos importante, mantenho uma fatia em empresas de telecomunicação.
- O setor tem margens apertadas, mas oferece fluxo de caixa constante.
- Empresas como Vivo (Telefônica Brasil) entregam dividendos interessantes e têm mostrado resiliência mesmo com aumento de custos operacionais.
- A demanda por conectividade é cada vez maior, então vejo esse setor como um “mal necessário” de alto potencial defensivo.
É claro que a concorrência é intensa e a regulação complexa, mas vejo espaço para crescimento com a ampliação da rede 5G e digitalização dos serviços.
🧠 Conclusão: menos emoção, mais análise
Minha carteira hoje busca equilíbrio entre renda previsível e setores resilientes. Evito fazer movimentos bruscos com base em notícias ou emoções. Avalio fundamentos, olho para o longo prazo e diversifico entre empresas que entregam valor real ao país.
A Selic alta pode mudar nos próximos anos. A dívida pública pode se estabilizar — ou não. O importante é que minhas decisões estejam conectadas com a minha realidade e com o que posso controlar: meu comportamento como investidor.
E você, leitor do Correndo Pra Acertar, já parou pra pensar como está a sua carteira nesse cenário?
Vamos seguir juntos correndo — mas com estratégia — rumo aos melhores resultados. 🚀💼
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SOU DO WWW.CORRENDOPRACERTAR.COM, ESTOU COMEÇANDO A FALAR MAIS CLARAMENTE DE MINHA CARTEIRA PRA VOCÊ ENTENDER QUE PRECISA ANDAR COM SUAS PRÓPRIAS PERNAS….
